Posso garantir que correr a são Silvestre pela primeira vez foi incrível, quase indescritível, mas tentarei nesse pequeno post transmitir um pouco dessa sensação.
Inicialmente no meu planejamento queria terminar a prova em no máximo 1 hora e 30 minutos, afinal era a primeira vez que eu realizada o percurso e além disso fiquei praticamente 2 semanas sem treinar (treinei apenas 2x, uma em São Paulo e outra em Salvador nas minhas férias) e além disso em virtude das festas de fim de ano, comi muitas guloseimas e ganhei uns Kilinhos (rs). Ahhhhhhhh Dona Arlete, quanta diversão e guloseimas na Bahia (saudade de tudo e de todos).
Mas voltando ao assunto em questão, antes mesmo do início da prova a emoção já estava a flor da pele, meu coração acelerado e eu nem sequer pretendia competir com os Quenianos (rs).
Parecia que estava na primeira corrida da minha vida, não sabia o que me esperava,
mas pensando vem realmente estava para iniciar a minha primeira São Silvestre.
Assim que foi data a largada levei 15 minutos iniciar a prova, uma massa incrível de corredores disputando a tão congestionada Paulista, que no final de ano não poderia deixar de ser diferente, mas agora com um congestionamento de pessoas.
Iniciada a corrida mantive um ritmo leve de 5,45 Min / Km até o 3 Km, já do 4 Km ao 6 Km mantive uma média de 6 min / Km, pois comecei a me lembrar que a Brigadeiro me aguardava, e como não estava fazendo muitos treinos de longa, resolvi guardar fôlego, evitando quebrar quebrar antes do final da prova, afinal o principal objetivo era de terminar a prova sem andar 1 cm sequer.
O clima durante a prova é fantástico, as pessoas apoiam, gritam , brincam, algumas crianças ficam praticamente hipnotizadas com a multidão. Os postos de apoio e água com o tempo abafado ficam realmente uma sauna, da para sentir a umidade em virtude do contato da água com o asfalto quente.
Em alguns trechos alguns "bondosos" ficam com as mangueiras jogando água para os corredores, eu paticularmente não gosto de me molhar completamente durante as provas, afinal tênis molhado aumenta consideralmente o risco de bolhas nos pés, e em uma prova como a São Silvestre a última coisa desejada são bolhas nos pés.
Durante o percurso algumas subidas leves começam a preparar o espírito para a Brigadeiro que nos "espera".
No 10Km passei com 58 Min, tempo ruim levando em consideração outras corridas de 10Km já realizadas, nesse momento percebi que as comidinhas pesaram (rs), mas continuei adiante sem parar.
Depois do 12 Km meu joelho lembrou de mim, mas fiz de conta que não estava nem ai e continuei sem esmorecer, em alguns momentos olhava adiante e para trás tentando encontrar o fim daquela multidão, sem sucesso .
Finalmente ela, tão esperada, grande, imponente, iluminada, colorida e diria que aterrorizante naquele momento... ... A Sra. Brigadeiro Luiz Antonio.
Como nessa altura meu rendimento já havia caído um pouco, adotei a mesma estratégia utilizada na travessia BERTIOGA-MARESIAS, mais especificamente na Serra de Maresias, passos curtos, sem andar em momento algum. E essa estratégia funcionou cheguei ao final de Brigadeiro podendo econtrar a minha namorada na multidão (sinal que eu ainda estava consciente).
Ao entrar novamente na Paulista (reta final) resolvi dar o máximo para o sprint final (me senti quase um Queniano) e fechei a prova com 1 hora, 36 minutos e alguns segundos, não era o tempo desejado, mas valeu por completar a prova sem parar nem mesmo desistir. A chegada foi D+.
Só pode descrever quem participou dessa festa, recomendo fortemente aos praticantes da corrida. Definitivamente já está inserido no meu calendário anual de provas.
Hoje volto aos treinos, afinal dia 01 e 02 de Janeiro minhas pernas continuaram lembrando da corrida (rs).
Próxima prova 25 de Janeiro.
XII Troféu Cidade de São Paulo Carrefour (http://www.jjseventos.com.br/index2a.html).
Até lá.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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